O colégio IABC aproveitou o mês de julho para oferecer um curso de duas semanas de imersão em inglês durante o recesso escolar. O IABC English Immersion visa ajudar o aluno a destravar o inglês, seja para quem está começando do zero ou para aqueles que já possuem algum conhecimento prévio.
A proposta do programa é oferecer uma vivência intensa e prática da língua inglesa em todos os aspectos da rotina. “O aluno esteve imerso em aulas teóricas e práticas e contou com atividades dentro do campus, conduzidas em inglês. Tivemos toda uma estrutura preparada para que o aluno vivesse a língua durante esses dias”, explicou Diones Furtado, diretor do Instituto de Idiomas da instituição e responsável pelo projeto.
Para o participante Paulo Oliveira, assistente de tesouraria em uma das instituições da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o curso foi de grande proveito para desenvolvimento pessoal e profissional. Pois ele sabe que a fluência no inglês pode trazer novas oportunidades. “Decidi participar porque uma imersão é uma boa forma de destravar o idioma e melhorar a forma de estudar depois”, explicou. Segundo o aluno, perder o medo de errar foi a parte mais difícil, entretanto já percebe os resultados.
“O maior aprendizado foi entender que a prática constante é o que realmente faz a diferença. Já estou com uma visão mais consciente do todo e consigo entender como as coisas funcionam em inglês, além de saber como praticar no dia a dia. É uma experiência intensa e transformadora”, ressaltou Oliveira.
O professor Cadu Bortolotti destacou o comprometimento dos alunos desde o primeiro encontro, o que segundo ele garante um bom resultado. “O que eu espero é que esse tempo que estivemos juntos resulte em uma construção bastante sólida — e não me refiro apenas ao vocabulário, mas a uma nova forma de enxergar a língua inglesa. Uma forma de traçar estratégias para realmente se tornar um falante do idioma”, explicou.
Mais do que ensinar estruturas ou frases prontas, ele espera que os alunos desenvolvam autonomia, curiosidade e confiança para se expressar de forma genuína. “O objetivo do curso é que eles entendam que aprender o idioma não é apenas decorar frases, mas começar a pensar e ouvir o que deve ser interpretado em uma nova língua”, afirmou o docente.
Segundo Bortolotti, os alunos estão no ambiente certo para se desenvolver. Ao comentar sobre o impacto do espaço físico no aprendizado, o professor destacou o papel do ambiente do campus na experiência dos alunos. “Aqui, até eu como professor sinto que entramos em um espaço diferente, como se estivéssemos cruzado uma fronteira e ido para os Estados Unidos”, disse.
O campus foi cuidadosamente preparado para proporcionar uma experiência completa. Desde a decoração das salas, as placas das comidas em inglês até as músicas americanas nos intervalos, contribui para uma verdadeira imersão cultural. “Quando o ambiente fala junto com o conteúdo, o aprendizado se torna, para mim, muito mais natural e envolvente”, pontuou Bortolotti.
Sobre a metodologia do curso de imersão, ele destacou o diferencial em relação ao ensino tradicional. Enquanto o modelo tradicional segue uma sequência fixa e linear, focada em tópicos isolados e gramática, o curso de imersão oferece uma experiência prática desde o início, com situações reais e vocabulário contextualizado. “Trabalhamos com uma metodologia não linear. O aluno não precisa dominar o capítulo anterior para se expressar no próximo”, explicou.
Ferramentas utilizadas, como os WordCrafts — atividades criativas para construção de frases e organização do pensamento — ajudam os alunos a se tornarem criadores da língua, e não apenas repetidores. “A gente não ensina só o inglês, mas uma forma de enxergar a língua com mais autonomia, cultura, repertório e consciência. Isso dá uma base muito mais forte para o aluno continuar aprendendo por conta própria,” explicou Bortolotti.
O pastor Edvaldo Damasceno, também participou da experiência, segundo ele seu principal objetivo ao participar do curso era melhorar a fluência, especialmente na oralidade e na escuta do inglês. “Eu já leio um pouco, devido aos estudos de mestrado, mas a ideia é melhorar a fluência”, contou.
Durante o curso, o maior desafio foi abrir a mente para uma nova forma de aprender. “A metodologia é diferente do que a gente está acostumado, mas é muito boa. Já percebo um pouco mais de desinibição e, especialmente, na questão do ouvir, entendo melhor as contrações, que o nativo faz ao falar, e não só por ouvir, mas porque alguém me explicou por que isso acontece”, destacou.
Damasceno também elogiou a abordagem inclusiva e adaptável ao nível de cada aluno. “Você não precisa necessariamente ter um conhecimento prévio. Se estiver com a mente aberta, pode vir com um conhecimento muito pequeno que ele vai te ajudar a evoluir”, afirmou.
O participante percebeu avanço em todos os alunos e recomendou o curso. “Estávamos na turma com níveis distintos, mas o professor conseguiu fazer com que todos melhorassem. Eu recomendo demais essa imersão. Acho que vale muito a pena,” destacou Damasceno.
Atualmente, o projeto oferece dois formatos: o IABC English Immersion, voltado para adultos com mais de 18 anos, de qualquer nível de inglês; e o IABC English Immersion Teen, destinado a adolescentes de 13 a 18 anos que desejam se preparar para um futuro de sucesso.
